Quando Shiva volta de sua longa jornada e encontra um
belo jovem abraçado com sua amada esposa a Deusa Parvati, ele tem uma acesso de
fúria e sem nenhuma piedade, Shiva usa seu poderoso tridente e separa a cabeça
do rapaz do corpo. Quando Parvati revela que o moço na verdade era filho do
casal (ela estava grávida quando Shiva saiu em sua jornada), Shiva se desespera
e vendo Parvati muito triste, concede uma bênção à seu filho: um elefante real
foi decapitado e a cabeça do animal foi colocada no pescoço do filho que voltou
a vida. Assim, surgiu Ganesha, uma criança especial com uma cabeça de elefante,
designado a partir de então como "O Senhor que remove todos os
obstáculos", uma das divindades mais amadas da Índia, que tem o dia 09 de setembro dedicado a ele.
Ganesha simboliza a sabedoria, inteligência, amor, fertilidade e
prosperidade. Em cerimônias para garantir
o sucesso em qualquer empreendimento Ganesha deve ser o primeiro a ser invocado
com a certeza de que ele destrói todos os obstáculos materiais e espirituais.
O simbolismo de Ganesha
O blog ganapataye (http://ganapataye.blogspot.com.br/p/simbolismo-de-ganesha.html)
descreve os seguintes simbolismos relacionados à figura de Ganesha:
Cabeça: sabedoria, inteligência, ponderação; a importância dos pensamentos grandiosos. Na sua testa, o tridente de Shiva simboliza força em relação ao tempo-espaço.
Cabeça: sabedoria, inteligência, ponderação; a importância dos pensamentos grandiosos. Na sua testa, o tridente de Shiva simboliza força em relação ao tempo-espaço.
Orelhas: concedem o poder para ouvir a verdade espiritual (e também o menor
ruído, o que funciona como proteção.
Olhos: concentração.
Presa: indica sua vida dupla: metade humana, metade animal. Isso ajuda a
superar qualquer dificuldade.
Boca: fale pouco e com sabedoria.
Barriga: proeminente, expressa os bons e maus momentos que todos passam na
vida, mas, de modo geral, representa a prosperidade.
Mão esquerda: segura uma corda - faz com que atraia seus objetivos.
Mão direita: palma visível (simboliza a proteção suprema) ou pode segurar uma
machadinha (símbolo da destruição dos desejos).
Pernas: esteja no mundo, mas não se deixe corromper por ele.
Tromba: símbolo da eficiência e adaptabilidade (e da fertilidade).
Rato: astúcia e a força de vontade (para controlar os desejos).
Para evocar Ganesha
Cores: amarelo, laranja, vermelhoDia da semana: quinta-feira
Oferendas: arroz, frutas, goiabada, mel, queijo (moedas e flores)
KUAN YIN
Na mitologia chinesa, Kuan Yin
观世音菩萨 é conhecida como a Deusa da Compaixão do Perdão e
da Misericórdia. Ela existiu como pessoa, igual a todos nós e somente depois de
sua morte foi transformada em Deusa. Hoje sabemos, que esta Mestra da
Fraternidade Branca atua junto com Saint Germain no 7º Raio Solar, o Raio
Violeta da Transmutação, Liberdade, Perdão e Compaixão. Pode ser conhecida pelo
nomes Quan'Am (no Vietnã), Kannon (no Japão), e Kanin (em Bali).
Kuan Yin nos diz que se você
cantar seu mantra diariamente, cultivará a compaixão que curará o mundo das
mais dolorosas feridas.
Existem diversos simbolismos
associados à Mestra Kuan Yin. Ela pode ser representada com um dragão (símbolo
mais antigo da alta espiritualidade, sabedoria, força e dos poderes divinos de
transformação) ou sentada sobre uma flor de lótus que representa o trono da
suprema espiritualidade.
Outras vezes, Kuan Yin é representada como uma figura
muito armada, tendo em cada mão um símbolo cósmico diferente ou expressando uma
posição ritual específica (mudras). Isto caracteriza a Deusa como a fonte e
alimento de todas as coisas.
Outros símbolos característicos associados a Kwan Yin são
um galho de salgueiro, com o qual ela esparge o néctar divino da vida; um vaso
precioso, simbolizando o néctar da compaixão e da sabedoria, traços do
bodhisattva; uma pomba representando a fecundidade; um livro ou um pergaminho
de orações que ela segura em sua mão, simbolizando o dharma (ensinamentos) do
Buda ou o sutra (texto budista), e um rosário adornando seu pescoço através do
qual ela clamava aos Budas por socorro ou ainda o rosário na mão direita onde as
contas representam todos os seres vivos e o manuseio delas simboliza que a
Amada Mestra os está conduzindo para fora de seu estado de miséria e da roda de
repetidos renascimentos para o nirvana.
No Livro Rituais e Preces dos
Mestres Ascensionados (Edwin Courtenay - Ed. Pensamento) Kuan Yin relata que
"o ser humano interpreta mal o que Compaixão realmente significa e a
confunde com pena ou caridade" quando, na verdade, a Compaixão "é a
empatia pelas desventuras do mundo e de todos que aqui vivem. É a sensibilidade
com relação às necessidades e desejos daqueles com quem se convive [...] quando
a chama da compaixão arde com todo fulgor no coração, tudo à volta encontra paz
e serenidade." A Mestra esclarece ainda que "a serenidade é uma das
chaves para o futuro. A compaixão é o caminho que leva até ela."
A simplicidade que esta Deusa
da Clemência gera ao seu redor e entre seus devotos, é de um forte sentimento
de fraternidade universal. Seus padrões morais e humanos tendem a nos conduzir
para nos tornarmos mais compassivos e misericordiosos.
Através de Courtenay, Kuan Yin
declara: "A compaixão é como um sintoma radiante e contagioso de
Luz."
Nos três sites abaixo, você
encontra mais informações sobre a Amada Kuan Yin.
http://www.anjodeluz.net/KuanYin.htm
http://www.pilardeluz.net/kuan.htm
http://anjosereno.webnode.pt/kuan-yin/
BUDA AZUL DA MEDICINA
O Buda da cor Azul
é o Buda da Medicina, seu nome é Bhaishajyaguru, sendo uma imagem Tibetana.
A cor azul
representa a estabilidade e a simultaneidade. Quando o Buda fica desta cor ele
apresenta o antídoto para cada doença. Ele tira a causa e os efeitos de cada
doença. Por isso, Ele é visto no Budismo como a compaixão ilimitada e a fonte
das artes médicas, curando os sofrimentos mentais ou físicos, assim ele é um Buda médico, cuja função é livrar os seres vivos das
doenças exteriores e interiores concedendo-lhes bênçãos.
O
fato Dele estar sentado em posição de Lótus, serve como indicação da sua vontade de vencer todas a sombras
humanas, enquanto que sua vestimenta monádica é o compromisso de libertar todos
os seres de seus martírios. Perceba que Ele está segurando um pote florescendo uma planta (myrobalan) que contém o Amrita (a água da vida) o néctar do Dharma (Com respeito ao seu significado espiritual, pode ser considerado
como o "Caminho para a Verdade Superior".), o remédio mais profundo
que vem por meio do conhecimento dos próprios defeitos e da busca
para transformá-los, nas próprias qualidades de modo a se valorizar, traduz a
busca do conhecimento da prática espiritual. Com sua mão direita, ele faz o
gesto da concessão de desejos (Varada Mudra*), expressando seu dever de curar
todas as doenças e suas causas por meio do poder de sua sabedoria.
A Medicina tibetana reconhece três tipos básicos
de doença, as causas do que são as emoções conflitantes - paixão (apego),
agressividade (raiva) e ignorância. Myrobalan é a erva apenas na farmacopeia
tibetano que pode auxiliar na cicatrização de cada um destes três tipos de
doenças. Isto é como a ação do
Buda de curar, que tem o poder de ver a verdadeira causa de qualquer aflição,
seja espiritual, físico ou psicológico, e quem faz o que for necessário para
resolvê-lo.
O
"Mestre curador do brilho do lápis-lazúli" é tradicionalmente
representado com a cor azul escura, mas apesar disso é apresentado com uma
certa transparência, ele parece infinito.
*Varada-mudra
O gesto da misericórdia ou
realização dos desejos; a mão fica direita voltada para frente com os dedos
abaixados. Associado à generosidade e compaixão do buddha.
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